(Mococa, São
Paulo, 1905 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1993). Escultor. Muda-se com a
família para Itália, e fixa-se em Roma em 1913. Em 1920, inicia estudos
de desenho e
escultura com o professor Loss. Participa de movimentos antifascistas. Em 1931,
é preso por motivos políticos e condenado a sete anos de prisão. É extraditado
para o Brasil em 1935, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em
São Paulo, trava contato com Joaquim
Figueira (1904 - 1943) e Alfredo Volpi
(1896 - 1988). Em 1937, viaja para Paris e freqüenta as academias La
Grand Chaumière e Ranson, onde estuda com Aristide Maillol (1861 - 1944). Em
1939, retorna a São Paulo e convive com Mário de
Andrade (1893 - 1945), Lasar Segall
(1891 - 1957), Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Sérgio Milliet
(1898 - 1966), entre outros. Começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura
com os artistas do Grupo Santa
Helena e integra a Família
Artística Paulista (FAP). Em 1943, transfere-se para o Rio de
Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema (1900 - 1985) instala ateliê no
antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orienta jovens artistas como Francisco
Stockinger (1919). Possui obras em espaços públicos como Monumento à
Juventude Brasileira (1947), nos jardins do antigo Ministério da
Educação e Saúde (MES), atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de
Janeiro; Candangos (1960),
na praça dos Três Poderes, e Meteoro (1967),
no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração,
1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.